sábado, 18 de fevereiro de 2012

Ce Que Je Suis (Holden)


Tenho, tenho efetivamente o direito
Tenho efetivamente o direito, também
De falhar, de ir abaixo
Direito até de medir o preço
Mas, o que é isso que acontece comigo?

Eu rio às lágrimas, lacrimejo aos risos
Mas, o que é isso que acontece comigo?

Durmo a bordo de minha cama
Oh Oh Oh como lamento
Não sou o que sou
As paredes têm ouvidos
As paredes falam demasiadamente comigo

Oh Oh Oh! Como odeio
Não sou o que sou
A lua que me vigia
A lua está nas minhas costas

Tenho, tenho efetivamente o direito
Tenho efetivamente o direito, também
De zombar, de me tornar louco
Esgotar todas as minhas ânsias
Mas, o que é isso que acontece comigo?

Esqueço, bebo, eu bebo o esquecimento
Mas, o que é isso que acontece comigo?

Durmo a bordo de minha cama
Oh Oh Oh como lamento
Não sou o que sou
As paredes têm ouvidos
As paredes falam demasiadamente comigo

Tenho, tenho efetivamente o direito
Tenho efetivamente o direito, também
de conduzir, reconduzir
Os homens, ao fim da noite

Oh Oh Oh como lamento
Não sou o que sou
As paredes têm ouvidos
As paredes falam demasiadamente comigo

Oh Oh Oh! Como odeio
Não sou o que sou
A lua que me vigia
A lua está nas minhas costasá nas minhas costas

Oh Oh Oh como lamento
Não sou o que sou
As paredes têm ouvidos
As paredes falam demasiadamente comigo

sábado, 14 de janeiro de 2012

The Poet And The Pendulum - Nightwish

 

 

O Poeta E O Pendulo

I. "TERRAS BRANCAS DE EMPATHICA"

(O fim)

O compositor está morto
A lâmina caiu sobre ele
Levando-o para as terras brancas
De Empathica, da inocência
Empathica, inocência

II. "LAR"

O sonhador e o vinho
Poeta sem rima
Um escritor viúvo atravessado por correntes do Inferno
Um último verso perfeito
Ainda é a mesma velha canção
Oh Cristo, como eu odeio o que me tornei
Me leve para casa

Fuja, corra, voe para longe
Me tire do caminho para o esconderijo do sonhador
Eu não posso chorar pois os ombros choram mais
Eu não posso morrer, eu, uma vadia para o mundo frio
Me perdoe, eu tenha apenas duas faces
Uma para o mundo, uma para Deus, salve-me
Eu não posso chorar pois os ombros choram mais
Eu não posso morrer, eu, uma vadia para o mundo frio

Minha casa estava lá e então
Aqueles campos celestes
Dias cheios de aventuras, um com todos os rostos sorridentes
Por favor, sem mais palavras
Pensamentos de uma mente abatida
Sem mais louvores, diga-se assim que meu coração estiver bem
Me leve para casa

Fuja, corra, voe para longe
Me tire do caminho para o esconderijo do sonhador
Eu não posso chorar pois os ombros choram mais
Eu não posso morrer, eu, uma vadia para o mundo frio
Me perdoe, eu tenha apenas duas faces
Uma para o mundo, uma para Deus, salve-me
Eu não posso chorar pois os ombros choram mais
Eu não posso morrer, eu, uma vadia para o mundo frio
Eu, uma vadia para o mundo frio
Eu, uma vadia para o mundo frio

III. "O PACÍFICO"

Brilha meu cenário
Com uma cachoeira azul-turquesa
Com uma beleza de baixo
O Eternamente Livre

Guarde-me debaixo da tristeza
Debaixo da dor, debaixo da chuva
Beijo de boa noite para a criança na hora certa
Balançando a lâmina, minha canção de ninar

No litoral nos sentávamos e esperávamos
Sob a mesma lua pálida
Da qual a luz guia te escolheu
Escolheu todos vocês

"Eu estou com medo, eu estou com muito medo
Sendo estuprado de novo, e de novo, e de novo
Eu sei que vou morrer sozinho, mas amado
Você vive tempo o suficiente para ouvir o som das armas
O suficiente para se encontrar gritando toda noite
O suficiente para ver seus amigos te traírem
Por anos eu estive pendurado neste altar
Agora eu só tenho 3 minutos e contando
Eu só queria que a maré me pegasse primeiro e me desse
A morte que sempre desejei"

IV. "PEÇA DA PAIXÃO NEGRA"

2º ladrão a direita de Cristo
Cortado ao meio - infanticídio
O mundo irá regozijar hoje
Enquanto os corvos fazem banquete do poeta podre

Todos têm que enterrar os seus
Sem pacote para enterrar o coração de pedra
Agora ele está em casa no inferno, servindo a si mesmo
Morto pelo sino, tocando para sua despedida

Amanheceu em seu altar
Restos da peça da paixão negra
Feita pelos seus amigos sem vergonha
Cuspindo em sua tumba no momento em que eles vieram

Fuja, corra, voe para longe
Me tire do caminho para o esconderijo do sonhador
Eu não posso chorar pois os ombros choram mais
Eu não posso morrer, eu, uma vadia para o mundo frio
Me perdoe, eu tenha apenas duas faces
Uma para o mundo, uma para Deus, salve-me
Eu não posso chorar pois os ombros choram mais
Eu não posso morrer, eu, uma vadia para o mundo frio
Eu, uma vadia para o mundo frio
Eu, uma vadia para o mundo frio

"Hoje, no ano do nosso Senhor 2005
Tuomas foi chamado aos cuidados do mundo
Ele parou de chorar no final de cada dia bonito
A música que ele escreveu ficou muito tempo sem silêncio
Ele foi encontrado nu e morto
Com um sorriso no rosto, uma caneta e
1000 páginas de textos apagados"

(Salve-me)
 
V. "MÃE & PAI"

Acalme-se, meu filho, você está em casa
Oh quando você se tornou tão frio?
A lâmina continuará descendo
Tudo que você precisa é sentir o meu amor
Procure pela beleza, encontre seu litoral
Tente salvar todos eles, sem sangrar mais
Você tem oceanos em seu interior
No final, eu sempre vou te amar

(O início)
 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Angels Fall First - Nightwish

 

 

Anjos Caem Primeiro

Um rosto de anjo sorri para mim
Sob a manchete de uma tragédia
Aquele sorriso costumava me aquecer
Adeus - sem palavras pra dizer
Ao lado da cruz em seu túmulo
e aquelas velas que queimam eternamente

Necessitados em outro lugar
Para nos lembrar de quão nosso tempo é curto
Lágrimas derramadas por eles
Lagrimas de amor, lagrimas de medo
enterre meus sonhos, desenterre minhas tristezas
Oh Deus, por que
os anjos caem primeiro?

Não revivido pelos pensamentos do Shangri-La
Nem iluminado pelas lições de Cristo
Eu nunca entenderei o significado do que é certo
Ignorância me carregue para a luz

Necessitados em outro lugar
Para nos lembrar de quão nosso tempo é curto
Lágrimas derramadas por eles
Lagrimas de amor, lagrimas de medo
enterre meus sonhos, desenterre minhas tristezas
Oh Deus, por que
os anjos caem primeiro?

Cante uma canção para mim
Sobre sua beleza
Sobre seu reino
deixe as melodias de suas harpas
acariciar aqueles de quem ainda precisam

Ontem, nós demos as mãos
Meu amigo
Hoje um raio de luar ilumina meu caminho
Meu guardião

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

(Theatre Of Tragedy) A Distance There Is

 

Uma Distância Há

Deixai a chuva, vós dizeis
Mas vós nunca pisastes adiante
E sou capturada, sou capturada
Há uma distância

Nenhuma, exceto a mim e ao punhal
Crepitando sobre o telhado
Contemplai, pois não é a chuva
Destarte tenho que ser
Não beberei teu vinho de vindima, meu querido
Tendes vós considerado que de inocência sou
Contudo deixastes vossa dama em perigo
Vós deixastes-me tostar

Meu coração, meu coração, meu coração
Meu coração, meu coração, meu coração
De fragilidade é o meu coração
Minha pálida pele de damasco tom

Quando vós, vossas lágrimas tivestes recônditas, "voltai", vós dizeis
Lá, em breve estarei
Mas como poderei correr, quando meus ossos, meu coração
Vós arrancastes?

Mas, correi, vós dizeis
Eu corro, eu corro, eu corro
Eu corro, eu corro, eu corro
Eu corro, eu corro, eu corro
Eu corro, eu corro, eu corro
Eu corro, eu corro, eu corro

E lá, então, eu contemplo, que o tempo virá
Quando por mais uma vez morta eu estiver, vós dizeis-me para sem demora partir
E parto, e parto, e parto, e parto
E parto, com o punhal e lágrimas em mãos
Vede, as sombras, o céu diminuindo-se
Então por meio de um forte golpe caminho antes de correr e derreter-me em crepúsculo

Em minha mente qual o resultado
Parece como se fosse impróprio mudar de qualquer modo?

Afinal de contas, vós deixastes-me por esses anos, afundar-me nas emocionais profundezas
A encharcada e sombria cortina aveludada pendura-se em mim
Tornando meus sentimentos distantes de nosso tão ignorante mundo
Todos os belos momentos compartilhados, deliberadamente empurrados adiante
Afinal de contas, vós deixastes-me por esses anos, afundar-me nas emocionais profundezas
A encharcada e sombria cortina aveludada pendura-se em mim
Tornando meus sentimentos distantes de nosso tão ignorante mundo
Todos os belos momentos compartilhados, deliberadamente empurrados adiante
Há uma distância
Há uma distância

sábado, 5 de novembro de 2011

Como se comportar (Moptop)


Diz pra mim
O que é ser correto
O que é ser ruim
O que é ser sincero
O que é se conhecer
O que é obedecer
Só quero meu sossego
Mas escuto o mundo inteiro dizer
Não não
Não não não não
Vou sair
Vou esquecer meu nome
Vou me distrair
Vou criar desordem
Até o amanhecer
Até enlouquecer
Só quero um segundo
Mas escuto todo mundo dizer
Não não
Não não não não
Sabe lá o que é se comportar
Sabe lá o que é saber medir
Sabe lá o que é saber frear
Saber se controlar
Saber se reprimir
Eu não sei
Vou sair
Vou tomar um porre
Vou sair
Vou criar desordem
Até o sol nascer
Até eu me esquecer
Te peço só pouco de silêncio agora
Bota aquele disco que a gente adora
Só quero meu sossego
Mas escuto o mundo inteiro dizer
Não não
Não não não não

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Perfeição


Vamos celebrar a estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja de assassinos
Covardes, estupradores e ladrões
Vamos celebrar a estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar o nosso governo
E nosso estado que não é nação
Celebrar a juventude sem escolas
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião
Vamos celebrar Eros e Thanatus
Perséphone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade
Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
E os mortos por falta de hospitais
Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
E o voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
Todos os impostos, queimadas, mentiras e sequestros
Nosso castelo de cartas marcadas
O trabalho escravo e nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia e toda a afetação
Todo o roubo e toda a indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar um coração
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado de absurdos gloriosos
Tudo o que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos o hino nacional
(A lágrima é verdadeira)
Vamos celebrar nossa saudade
E comemorar a nossa solidão
Vamos festejar a inveja
A intolerância e a incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente a vida inteira
E agora não tem mais direito a nada
Vamos celebrar a aberração
De toda nossa falta de bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror de tudo isso
Com festa, velório e caixão
Está tudo morto e enterrado agora
JÁ aqui também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou essa canção
Venha, meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha, o amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha, que o que vem é perfeição

domingo, 25 de setembro de 2011

(Visão Interna) System Of a Down

 
Eu tenho uma casa
desejando vagar
Eu tenho que te encontrar,
tenho que te conhecer

Sinais em seu rosto,
diminuindo seu ritmo
Preciso da sua guia,
preciso seguir minha Visão interna,
Visão interna

Minhas pupilas dançam,
perdidas em um transe
Seu silencio sagrado,
perdendo toda a violência

Estrelas em seu lugar,
refletem seu rosto
Tenho que te encontrar,
preciso seguir minha
Visão interna, Visão interna

Nunca é tarde demais para reinventar a bicicleta,
Um sorriso traz algo além de energia ou vida
te dando forca
Nunca é tarde demais para reinventar a bicicleta,
Um sorriso traz algo além de energia ou vida
te dando forca
Visão!

Há apenas um verdadeiro caminho na vida
A estrada que leva todos leva um
Há apenas um verdadeiro caminho na vida
A Estrada que leva a nossos corações

Visão interna, Visão interna, Visão interna,
Visão interna Visão interna,

Seu silencio sagrado,
perdendo toda a violência